quinta-feira, 16 de maio de 2013

A saga do Tri-Pernambucano


A caminhada do Santa Cruz até a conquista do tricampeonato não foi fácil. Algumas lesões atrapalharam o planejamento do técnico Marcelo Martelotte e o elenco reduzido fez com que ele tivesse que quebrar a cabeça para repor as perdas. O setor que mais sentiu durante a campanha foi o defensivo. Os titulares Vágner e César deixaram o time e abriram vaga para Willian Alves e Renan Fonseca, contestados pela torcida em alguns momentos.
A entrada de Willian e Renan calhou de ser justamente no momento que o Campeonato Pernambucano entrou na reta final e os clássicos começaram a ser disputados. Apesar da desconfiança, os dois deram conta do recado e substituíram Vágner e César à altura na defesa coral.
- A gente sabia do nosso potencial. Nós trabalhamos muito quando não estávamos na equipe e o coroamento do nosso trabalho foi isso. Nos preparamos para este momento. Muitos desconfiavam de nós, mas mostramos em campo que somos capazes de entrar na história do Santa Cruz - comentou o zagueiro Willian Alves, que também esteve presente na campanha do ano passado.
Se Willian foi contestado mesmo com um título já conquistado, a situação de Renan Fonseca foi ainda pior. Ele entrou no time com a missão de substituir o xerife César Lucena, que deixou o Santa Cruz no meio do Campeonato Pernambucano para ir defender o América-MG. Nos primeiros jogos ele se mostrou nervoso, mas com o tempo foi ganhando confiança e caindo nas graças do técnico Marcelo Martelotte.
- Nós tivemos algumas dificuldades com a saída dos dois titulares, mas a gente estava trabalhando muito forte e conseguimos passar segurança. Mantivemos a melhor defesa e fomos coroados com o título. Fiz dez jogos e acho que não fui bem apenas em um jogo contra o Náutico, mas dei a volta por cima depois - disse Renan Fonseca.
A confiança que os Renan Fonseca e Willian Alves tinham de que poderiam dar conta do recado no time titular era a mesma de Vágner, que deixou o Santa Cruz por conta de uma fratura na perna direita.
- Existia uma interrogação apenas para a imprensa. Nós sabíamos que eles iam dar conta. Willian é um excelente jogador e estava trabalhando muito e Renan era um menino que estava chegando, mas muito capacitado. A gente tinha certeza que ia dar certo. O forte do nosso grupo é a união.

Fonte: globoesporte.com.br

Opinião


Pelo terceiro ano consecutivo o Santa Cruz é campeão pernambucano de futebol. Com duas vitórias em cima do Sport, a segunda dentro da Ilha do Retiro. Sofrimento demais para o time rubro negro? Qualidade tricolor? Fica para cada um a resposta.
O que sabemos é que o Santa levantou pela terceira vez o caneco pernambucano, e pôde soltar o grito da vitória. O Sport pela terceira vez é vice-campeão, claro que em Pernambuco a zuação é grande. Mas é inevitável se perguntar, como um time que deve 6 meses de salários consegue garantir por 3 anos seguidos o título pernambucano? E o time que mantém os salários de seus jogadores em dias não vence um time de Série “C”? O comprometimento dos jogadores é totalmente diferente e o time que joga Série “C” tem conseguido ser mais eficaz, e tem garantido o título.
O fato é parabéns ao Santa Cruz que mais vez levantou o a taça de campeão pernambucano, e ao Sport resta fazer uma pergunta principalmente a diretoria rubro-negra, até quando vocês vão brincar de comandar um time que é acostumado a vencer?

Por: Igor Bruno
Edição de texto: Nara Gisely

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